Fotos Arquivo Pessoal/
O aposentado Jose Rosa Lopes Dutra, 67 anos, foi o melhor pai que Ana Lúcia, 39, Lucimar, 38, as gêmeas Lucimara e Lucinara, 35, José Carlos, 32, e Odair Jose, 28, poderiam ter. De acordo com os filhos, o idoso se separou da esposa quando a primogênita tinha 15 anos e criou toda a turma com muito amor e carinho. Ele tinha 14 netos, que tinham verdadeira adoração por ele, e dois bisnetos.
- Eu nunca esqueço quando o pai saía para trabalhar e não tinha com quem nos deixar. Ele ia chorando para o serviço. Aquilo marcou a minha infância. Tinha vezes que ele estava na parada de ônibus e dizia para a gente correr lá para dar um beijo nele antes de ele ir trabalhar. Sempre foi muito carinhoso com todos nós. Ele era tão preocupado com a nossa família que, no dia em que deu alta do Hospital Universitário de Santa Maria, eu o levei para casa e, quando fui embora, mesmo debilitado, meu pai perguntou se eu estava bem e se precisava de alguma coisa - relembra a filha Lucinara, emocionada.
Há mais ou menos 21 anos, Dutra dividia a rotina e os cuidados com os filhos a companheira Solange dos Santos Fagundes, 55 anos. Uma de suas grandes paixões era pescar e dançar músicas gaúchas. Dutra, inclusive, desfilava pelo Departamento Tradicionalista Querência das Dores e pelo Piquete de Laçadores Cria do Rio Grande. Ele também o hábito de tomar chimarrão todas as manhãs e à tardinha, mesmo que não tivesse companhia.
O aposentado transmitiu aos filhos o gosto pela cultura gaúcha e os ensinou a dançar todos os estilos gauchescos. Lucinara lembra com carinho dos anos em que dançou com o pai pelos bailes da cidade e garante que ele era um grande pé de valsa.
Dutra era torcedor do Internacional e ficava feliz quando seu tive ganhava os jogos. Nascido em Santa Maria, ele morou durante muitos anos no Jardim Berleze, no Bairro Diácono João Luiz Pozzobon, e, depois, mudou-se para a Vila Maringá, no mesmo bairro. Em ambos os lugares, ele fez muitos amigos.
- Eu o conheci quando tinha uns seis anos. Meus pais o conheciam e ficamos amigos. Ele ajudou a me criar, tenho um carinho muito grande por ele, foi um ótimo pai e amigo, que nos deixa um legado de humildade e de bondade - diz o serviço-gerais Marcio Laerte Domingues Vieira, 38 anos.
Outro grande hábito de Dutra era comer doces. Mesmo não podendo, ele sempre pedia uma guloseima à família ou, às vezes, ia escondido ao mercado para comprar. Seus preferidos eram as rapaduras de amendoim e os merengues.
Muito ativo, o aposentado não costumava ficar parado e aproveitava o tempo livre para cuidar das lidas da casa.
- Ele cortava grama, limpava o pátio, estava sempre arrumando um conserto para fazer em casa - lembra Lucinara.
O aposentado faleceu em 26 de novembro, após ter dado alta do Husm, em decorrência de um infarto. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério São José, em Santa Maria.
Morreu o agricultor Natalicio Tonato
FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
07/12
Verenice Rodrigues Marques, aos 59 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal, em Formigueiro
Mathias Edwino Hanauer, aos 91 anos, foi sepultado no Cemitério de São Geraldo, localidade de Santa Maria
08/12
Hildebrando Machado de Vargas, aos 89 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em São Martinho da Serra
Jose Carlos Teixeira Soares, aos 58 anos, foi sepultado no Cemitério Ecuménico Municipal, em Santa Maria
Renan Iensen, aos 64 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Itaara
Julia Alves Sangoi, aos 85 anos, foi sepultada no Cemitério São Caetano, no distrito Boca do Monte, em Santa Maria
09/12
Osmar Francisco Polloni, aos 62 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
11/12
José João Pereira, aos 102 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3221-1616